Trabalhar com música com a turminha pequena além de desenvolver o gosto pela música, estimula a percepção dos sons e ajuda também a desenvolver as habilidades musicais.
Aí vão algumas dicas e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula e que com certeza vão te auxiliar nesta tarefa. As dicas podem ser aplicadas tanto para turmas de maternal quanto para outras turmas, como creche e berçário. Tome nota!
• Propicie a escuta de diferentes sons produzidos por brinquedos sonoros;
• Leve a criança a ouvir e aprender canções, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc.;
• Estimule a produção de sons diversos (vozes de animais, ruídos, palmas, batidas de pés);
• Favoreça a exploração de materiais sonoros de corda, percussão e sopro;
• Promova o contato com obras musicais diversas;
• Grave as produções e interpretações das crianças;
• Realize, durante o banho, brincadeiras com água e brinquedos sonoros alternando som e silêncio;
. Promova passeios pelo ambiente escolar para explorar os sons de cada espaço;
• Ofereça oportunidades de ouvir e observar os sons da natureza, em atividades externas;
• Confeccione materiais sonoros, observando o nível de habilidade das crianças da turma;
• Conte histórias enfatizando os sons existentes;
• Proporcione a participação em jogos e brincadeiras cantadas;
• Promova a exploração livre dos sons graves e agudos (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos ou longos (duração).
• As melodias, as canções e acalantos têm um espaço cativo neste período. Não se deve esquecer das parlendas como brincadeiras para desenvolvimento oral.
• Os acalantos e brincos são formas de brincar musical característico da primeira fase da vida da criança.
Retirado da Net
Projeto: A alegria da música
Professora Deisi V. Fernandes
Justificativa
Durante o trabalho realizado na turma do Berçário 1 e estudos sobre esta faixa etária, percebi o grande interesse que os bebês têm por músicas, barulhos e sons, pois eles procuram em sala de aula objetos que produzem sons para brincar, como: garrafas, latas e outros objetos de sucatas, além disso, apreciam muito os brinquedos musicais. Quando cantamos para eles a sua atenção volta para o som que estamos emitindo e em seguida logo vem um sorriso e um gesto.
A música está presente em nossas vidas desde o ventre materno, ela está ligada diretamente ao contato e expressão corporal, ao desenvolvimento e fortalecimento de vínculos afetivos, ao brincar, ao autoconhecimento e à autoestima.
O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. (BRASIL, 1998, v.3, p. 49)
Nesta faixa etária, os bebês adquirem muitas conquistas: sentar, engatinhar, caminhar, balbuciar, falar as primeiras palavrinhas, tudo isso em um espaço curto de tempo e a música contribui muito neste desenvolvimento. Ela é um excelente instrumento para desenvolver a audição, a fala e a expressão corporal e representa uma fonte rica em estímulos.
Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. Podem articular e entonar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrãos, onomatopeias etc., explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois da conquista da marcha, a capacidade de correr, pular e movimenta-se acompanhando uma música. (BRASIL, 1998, v.3, p. 51)
Assim, justifico a escolha da música como tema de meu projeto, sendo explorada de forma lúdica, prazerosa e divertida. Acredito que através da exploração da linguagem musical, podemos contemplar todas as formas de expressão, integrando diversas áreas do conhecimento, tornando-as mais ricas, além de proporcionar aos bebês vivências e possibilidades muito maiores.
Objetivos
Objetivos de ensino
• Proporcionar atividades lúdicas e prazerosas de aprendizado sobre a linguagem musical, integrando as diversas áreas do conhecimento;
• Compreender os desejos e necessidades dos bebês, propiciando um ambiente tranquilo e aconchegante;
• Propiciar canções musicais variadas;
• Possibilitar o uso de diversos tipos de materiais a fim de desenvolver a criatividade, a
imaginação e a coordenação motora;
• Promover o desenvolvimento de vínculos afetivos;
• Proporcionar atividades prazerosas de narração de histórias, utilizando recursos variados;
Objetivos de aprendizagem
• Descobrir o mundo sonoro à sua volta e valorizá-lo;
• Aprimorar a linguagem oral e a musicalidade;
• Explorar o esquema corporal;
• Ampliar progressivamente a destreza de deslocar-se no espaço (engatinhar, andar, correr, saltar,etc.);
• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
• Experimentar situações de interação com a música, canções e movimentos corporais;
• Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
• Produzir sons com a voz, o corpo e materiais sonoros diversos;
• Utilizar diferentes tipos de sucatas como fonte de produção sonora e musical;
• Escutar obras musicais variadas;
• Participar de atividades que integrem músicas e histórias;
• Desenvolver o gosto por histórias, estimulando a imaginação, o lúdico e o faz-de-conta;
• Manusear diversos portadores de textos (revistas, encartes, livros de papel, de borracha e de pano, etc.);
• Estimular a emissão de sons e balbucios cantando músicas, imitando os personagens das histórias, etc.;
• Desenvolver a percepção visual e auditiva;
• Desenvolver a motricidade fina e ampla;
• Desenvolver a percepção sensorial, experimentando diferentes sensações táteis;
• Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, iniciando o contato com formas diversas de expressão artística;
• Explorar materiais de formas geométricas (materiais de espuma e tapete das formas geométricas);
• Participar de atividades de contato com a natureza.
Procedimentos/ Atividades
• Brincadeiras de roda cantada.
• Músicas cantadas variadas que envolvam: nome dos alunos, gestos, animais, sons, etc.
• CD de músicas de vários ritmos.
• DVD musical.
• Histórias narradas.
• Teatros de fantoches com músicas.
• Passeios pelas dependências da escola: saguão, pátios, horta, etc.
• Atividades com tintas, pincel atômico, giz,etc.
• Manuseio e rasgadura de papéis de diversas texturas.
• Atividades de corpo e movimento, equilíbrio e coordenação.
• Bandinha com sucatas.
• Contato com a natureza e seus elementos.
• Explorar o tapete das formas geométricas .
• Explorar, brincar, subir, descer nos materiais de espuma (formas geométricas e túnel).
Aí vão algumas dicas e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula e que com certeza vão te auxiliar nesta tarefa. As dicas podem ser aplicadas tanto para turmas de maternal quanto para outras turmas, como creche e berçário. Tome nota!
• Propicie a escuta de diferentes sons produzidos por brinquedos sonoros;
• Leve a criança a ouvir e aprender canções, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc.;
• Estimule a produção de sons diversos (vozes de animais, ruídos, palmas, batidas de pés);
• Favoreça a exploração de materiais sonoros de corda, percussão e sopro;
• Promova o contato com obras musicais diversas;
• Grave as produções e interpretações das crianças;
• Realize, durante o banho, brincadeiras com água e brinquedos sonoros alternando som e silêncio;
. Promova passeios pelo ambiente escolar para explorar os sons de cada espaço;
• Ofereça oportunidades de ouvir e observar os sons da natureza, em atividades externas;
• Confeccione materiais sonoros, observando o nível de habilidade das crianças da turma;
• Conte histórias enfatizando os sons existentes;
• Proporcione a participação em jogos e brincadeiras cantadas;
• Promova a exploração livre dos sons graves e agudos (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos ou longos (duração).
• As melodias, as canções e acalantos têm um espaço cativo neste período. Não se deve esquecer das parlendas como brincadeiras para desenvolvimento oral.
• Os acalantos e brincos são formas de brincar musical característico da primeira fase da vida da criança.
Retirado da Net
Projeto: A alegria da música
Professora Deisi V. Fernandes
Justificativa
Durante o trabalho realizado na turma do Berçário 1 e estudos sobre esta faixa etária, percebi o grande interesse que os bebês têm por músicas, barulhos e sons, pois eles procuram em sala de aula objetos que produzem sons para brincar, como: garrafas, latas e outros objetos de sucatas, além disso, apreciam muito os brinquedos musicais. Quando cantamos para eles a sua atenção volta para o som que estamos emitindo e em seguida logo vem um sorriso e um gesto.
A música está presente em nossas vidas desde o ventre materno, ela está ligada diretamente ao contato e expressão corporal, ao desenvolvimento e fortalecimento de vínculos afetivos, ao brincar, ao autoconhecimento e à autoestima.
O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. (BRASIL, 1998, v.3, p. 49)
Nesta faixa etária, os bebês adquirem muitas conquistas: sentar, engatinhar, caminhar, balbuciar, falar as primeiras palavrinhas, tudo isso em um espaço curto de tempo e a música contribui muito neste desenvolvimento. Ela é um excelente instrumento para desenvolver a audição, a fala e a expressão corporal e representa uma fonte rica em estímulos.
Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. Podem articular e entonar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrãos, onomatopeias etc., explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois da conquista da marcha, a capacidade de correr, pular e movimenta-se acompanhando uma música. (BRASIL, 1998, v.3, p. 51)
Assim, justifico a escolha da música como tema de meu projeto, sendo explorada de forma lúdica, prazerosa e divertida. Acredito que através da exploração da linguagem musical, podemos contemplar todas as formas de expressão, integrando diversas áreas do conhecimento, tornando-as mais ricas, além de proporcionar aos bebês vivências e possibilidades muito maiores.
Objetivos
Objetivos de ensino
• Proporcionar atividades lúdicas e prazerosas de aprendizado sobre a linguagem musical, integrando as diversas áreas do conhecimento;
• Compreender os desejos e necessidades dos bebês, propiciando um ambiente tranquilo e aconchegante;
• Propiciar canções musicais variadas;
• Possibilitar o uso de diversos tipos de materiais a fim de desenvolver a criatividade, a
imaginação e a coordenação motora;
• Promover o desenvolvimento de vínculos afetivos;
• Proporcionar atividades prazerosas de narração de histórias, utilizando recursos variados;
Objetivos de aprendizagem
• Descobrir o mundo sonoro à sua volta e valorizá-lo;
• Aprimorar a linguagem oral e a musicalidade;
• Explorar o esquema corporal;
• Ampliar progressivamente a destreza de deslocar-se no espaço (engatinhar, andar, correr, saltar,etc.);
• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
• Experimentar situações de interação com a música, canções e movimentos corporais;
• Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
• Produzir sons com a voz, o corpo e materiais sonoros diversos;
• Utilizar diferentes tipos de sucatas como fonte de produção sonora e musical;
• Escutar obras musicais variadas;
• Participar de atividades que integrem músicas e histórias;
• Desenvolver o gosto por histórias, estimulando a imaginação, o lúdico e o faz-de-conta;
• Manusear diversos portadores de textos (revistas, encartes, livros de papel, de borracha e de pano, etc.);
• Estimular a emissão de sons e balbucios cantando músicas, imitando os personagens das histórias, etc.;
• Desenvolver a percepção visual e auditiva;
• Desenvolver a motricidade fina e ampla;
• Desenvolver a percepção sensorial, experimentando diferentes sensações táteis;
• Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, iniciando o contato com formas diversas de expressão artística;
• Explorar materiais de formas geométricas (materiais de espuma e tapete das formas geométricas);
• Participar de atividades de contato com a natureza.
Procedimentos/ Atividades
• Brincadeiras de roda cantada.
• Músicas cantadas variadas que envolvam: nome dos alunos, gestos, animais, sons, etc.
• CD de músicas de vários ritmos.
• DVD musical.
• Histórias narradas.
• Teatros de fantoches com músicas.
• Passeios pelas dependências da escola: saguão, pátios, horta, etc.
• Atividades com tintas, pincel atômico, giz,etc.
• Manuseio e rasgadura de papéis de diversas texturas.
• Atividades de corpo e movimento, equilíbrio e coordenação.
• Bandinha com sucatas.
• Contato com a natureza e seus elementos.
• Explorar o tapete das formas geométricas .
• Explorar, brincar, subir, descer nos materiais de espuma (formas geométricas e túnel).

![Foto: Escrita espelhada, o que fazer?
Quando as crianças iniciam a escrever suas primeiras palavras ou números, a sensação dos pais é indescritível. É um processo de autonomia, um ritual de passagem evidenciando uma nova etapa na vida da criança... É uma gracinha ver aquelas mãos tão delicadas iniciando seus traçados...
Ao compor suas primeiras escritas elas mostram-se portadoras de inúmeras experiências, desejos, anseios e dinâmicas particulares de aprendizado. Vygotsky (1998) destaca que a escrita tem significado para as crianças, desperta nelas uma necessidade intrínseca e uma tarefa necessária e relevante para a vida.
Entretanto, na medida em que esta escrita avança é comum que elas evidenciem letras ou números espelhados...algumas já estão lá por volta dos 7 anos e ainda mantém esta característica e por que será que fazem isso?
Em primeiro lugar é importante ressaltar que espelhar letras e números é normal, pois a criança está em processo de construção da escrita. Para que ela tenha o entendimento, que nós adultos temos que a escrita inicia da esquerda para a direita (no caso da cultura ocidental), algumas noções anteriores ao papel devem ser bem trabalhadas. A aquisição da escrita é posterior à aquisição da linguagem e posterior a um nível específico de maturidade motora humana.
Conforme Esteban Levin (2002: 161), o ato da escrita em si, não depende somente do ato biológico, mas de toda uma estrutura que provém do sistema nervoso central,
[...] o que escreve é um sujeito-criança, mas, para fazê-lo, necessita de sua mão, de sua orientação espacial (lateralidade), de um ritmo motor (relaxamento-contração), de sua postura (eixo postural), de sua tonicidade muscular (preensão fina e precisa) e de seu reconhecimento no referido ato (função imaginária).
Conforme manual de neurologia infantil, autoria de Diament (2005), a partir dos 7 anos que a criança começa a consolidar a noção de direita e esquerda, bem como encontra-se em fase de maturação de áreas visoespaciais, portanto é perfeitamente normal ainda apresentar algumas trocas na direção de suas escrita, pois estão em processo de aprendizagem, sistematizando suas hipóteses e consolidando noções importantes em aspectos neurobiológicos, porém, alguns alunos espelham palavras e frases inteiras, característica da disgrafia. No entanto, isso não significa que as crianças que espelham letras e números apresentem disgrafia, mas se no final deste ano, após todas as intervenções pedagógicas terem sido realizadas, visando a “escrita correta” das palavras, faz-se necessário uma avaliação mais detalhada.
Dehaene (2012) nos mostra que a capacidade de reconhecer as figuras simétricas faz parte das competências essenciais do sistema visual, porque permite o reconhecimento dos objetos independentemente da sua orientação, por esse motivo que quando uma criança aprende a ler tem que “desaprender” a generalização em espelho para que possa compreender a diferença entre as letras “b” e “d”. A maioria das crianças passa por uma fase de escrita em espelho tendo geralmente ultrapassada esta dificuldade por volta dos 8 anos. Entretanto, cabe ressaltar que algumas das crianças que apresentam escrita espelhada são canhotas.
A identificação de uma imagem na sua forma simétrica, confusão esquerda-direita, também é frequente, no nosso sistema visual (Dehaene 2007).
No entanto, na sala de aula existem professores que consideram "errado" quando os alunos escrevem palavras ou números espelhados, por isso se faz necessário esclarecer que antes de considerar certo ou errado, faz-se necessário realizar atividades que propiciem a lateralidade. Com certeza, no processo de alfabetização, tanto pais, quanto professores, devem sempre questionar a criança sobre como poderia melhorar aquilo que fez, procurar fazê-la tomar conhecimento do que fez e como o fez, mas também como deveria fazê-lo.
Numa abordagem neurocientífica Guaresi (2009) enfatiza que:
A criança tem que manipular um repertório de habilidades motoras finas e complexas concomitantes com dados sensoriais (conteúdo visual), um processo que envolve muitas funções cerebrais, tais como atenção, memória, percepção (integração e interpretação de dados sensoriais), entre outras. O processo de aprendizagem da escrita envolve, entre outros aspectos, a integração viso-espacial, ou seja, visualizar o que está sendo apresentado, localizar o lápis, acomodá-lo de forma satisfatória na mão, direcioná-lo ao caderno e iniciar a sequência de movimentos numa tentativa de escrita. Com o tempo e o reforço das redes sinápticas correspondentes, este processo será automático, ou seja, não precisará de monitoramento cerebral constante para execução da tarefa e a criança terá condições de aumentar o nível de complexidade.
Existem três domínios principais que precisam ser ensinados para que uma pessoa tenha autonomia no ato de escrever: o domínio linguístico, o domínio gráfico e o de conceitos de letra e texto. A escrita como um sistema organizado manifesta nossa capacidade de simbolizar. É complexo e sua aquisição demanda o domínio das várias dimensões que o compõe, por exemplo, além da segmentação, as crianças precisam adquirir no domínio gráfico, noções de esquerda para a direita, de cima para baixo.
Portanto, a neuropsicopedagogia não lida apenas e diretamente com o problema de aprendizagem, mas com todos os processos metacognitivos que fazem com o ser humano venha a ter melhores condições de aprendizagem. Nesse sentido é importante lembrar que os alfabetos expostos em sala de aula, não deveriam ser em E.V.A, pois na maioria das vezes, apresentam somente a letra script maiúscula, sendo que no mundo letrado, não é somente este tipo de escrita que a criança encontra, muito menos deveriam conter formas de “bichinhos, bonequinhos”, pois isto também acarreta em confusão para aquela que se encontra em processo inicial do traçado das letras. Ela precisa visualizar a estética correta da escrita, e se possível que neste alfabeto seja sinalizado por setas indicando por onde começar esta escrita. A mesma sugestão é válida para o traçado de números. No entanto, antes de sistematizar a escrita “no papel”, diversas outras atividades envolvendo o corpo devem estar bem desenvolvidas, pois tudo que sentimos através do nosso corpo, torna-se mais significativo e é nesse sentido que seguem algumas sugestões de atividades:
Jogo de orientação espacial:
Dependendo da idade da criança, pode-se colocar uma fita no braço, ou perna sinalizando o lado direito (ou esquerdo). Coloca-se no chão algo delimitando o espaço, por exemplo 3 colchonetes. A criança fica posicionada no colchonete do meio, e o professor diz: direita (ele deve passar para o colchonete correspondente), esquerda ou meio. Também, após terem dominado estas noções, pode ser colocado outros 3 colchonetes na frente da criança, sendo que outra participe da atividade, demonstrando que ao se posicionarem uma frente a outra, o ato de pular para a direita de uma, irá mostrar-se diferente do ato de pular para a direita de outra.
Atividades com balão:
Tentar manter o balão no ar, somente batendo nele com a mão direita, após somente com a mão esquerda.
Brincar de Robô:
Uma criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pela professora, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele pare.
Brincar de espelho:
Inicialmente cada aluno faz as atividades sozinhos, ou seja, a professora diz, mostrar a mão direta, colocar o pé esquerdo ao lado da cadeira, colocar a mão esquerda no olho esquerdo, encostado no cotovelo direito no joelho direito, e ir dizendo várias situações. Mas para brincar de espelho, cada um ficará de frente a um colega e deverá seguir as instruções dadas pela professora, porém localizando no outro.
Que letra é essa?
Nas costas do aluno o professor faz com o dedo uma letra e o mesmo deve dizer qual é.
Caminhar sobre as letras:
No chão, fazer o traçado de letras ou palavras e os alunos devem caminhar sobre as mesmas, seguindo a ordem que o traçado deve ser feito.
Escrita com água:
Os alunos podem molhar o dedo na água e vir ao quadro passar o dedo sobre o traçado das palavras.
Escrita na areia:
No chão, escrever com o dedo, ou palito de picolé, o traçado de palavras.
Modelagem de palavras:
Usando argila ou massa de modelar, escrever palavras modelando letra por letra.
Referência Bibliográfica:
BOSSA, Nádia. Dificuldades de Aprendizagem: o que são e como tratá-las. Porto Alegre: ARTMED, 2000.
DEHAENE, Stanislas. Os Neurônios da Leitura: Como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Porto Alegre: Penso, 2012.
DIAMENT, A. CYPEL,S. Neurologia Infantil, 2005, p. 78
GUARESI, Ronei. Etapas da aquisição da escrita e o papel do hipocampo na consolidação de
elementos declarativos complexos. Letrônica, Porto Alegre v.2, n.1, p. 189, jul. 2009.
LEVIN, Esteban. A Infância em Cena. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002-
LIMA, Elvira Souza .Coleção Cotidiano na Sala de Aula. Ed Inter Alia, São Paulo
Fonte:neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2013/04/escrita-espelhada-o-que-fazer.html](https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/t1.0-9/s403x403/1656082_206594509537771_931878457_n.png)

