Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo, se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.[Paulo Freire]

A RESPEITO DAS IMAGENS E OLHARES QUE PARTILHAMOS...“Nós vivemos dentro de um grande conto de fadas, do qual ninguém faz realmente ideia”.(A garota das laranjas, p. 110).Jostein Gaarder

(Nossa missão é ajudar no trabalho de pais e do professor) (◡‿◡✿)AS POSTAGENS SÃO APONTAMENTOS EM CADERNOS ACADÊMICOS E PESQUISAS PELA NET - SÃO OLHARES QUE CONSIDERAMOS CRIATIVOS E PARTILHAS DIVERSAS DE CUNHO PEDAGÓGICO ...SE ALGUM TRABALHO SEU OU IMAGEM NÃO DEVERIA ESTAR AQUI, OU SE POR ALGUM MOTIVO VOCÊ SE SENTIR OFENDIDO, MANDE UMA MENSAGEM QUE EXCLUÍMOS IMEDIATAMENTE OU CREDITAMOS OS DEVIDOS CRÉDITOS. OBRIGADA PELA VISITA.

sábado, 12 de abril de 2014

Jogos de desafio coletivo.

I - Formas de escolha dos integrantes dos grupos:
A escolha dos integrantes dos grupos deve ser negociada com a classe. Para fazê-la existem muitas formas, que vão desde o tradicional sorteio até formas mais elaboradas, como os exemplos a seguir.
a) Escolha por meio de versinhos:
Os alunos sentam-se em círculo e um “escolhedor” vai dizendo o versinho indicando um a um. O escolhido é aquele que está sendo indicado ao dizer a última sílaba do verso:
“Uma pulga na balança
deu um pulo e foi à França.
Os cavalos a correr.
As crianças a brincar. 
Vamos ver que vai pe... gar!”
“Panelinha de iô-iô
foi no mato e se afundou.
Testo, panela,
Bolou, fe...dou!”
"Fui andando no caminho
encontrei uma coruja.
Eu pisei no rabo dela
me chamou de cara su...ja!”
“Lá em cima do piano
tem um copo de veneno.
Quem bebeu morreu!
O azar foi seu!”
b) Escolha por jogos corporais:
Os alunos sentam-se em círculo. Um aluno senta-se no meio e fica de olhos fechados. Alguém do círculo vai ao meio e põe a mão na sua mão. O aluno que está de olhos fechados diz “sim” ou “não”, escolhendo o parceiro.
Os dois saem do círculo e outros dois tomam o seu lugar.
Confecção de materiais que serão utilizados nos jogos e brincadeiras:
Os materiais para os jogos são feitos coletivamente, envolvendo a classe com tarefas muito gostosas.
1– Cartelas com letras e palavras
Material: cartolina, tesoura e caneta hidrográfica.
Modo de fazer: Recorte as cartelas na cartolina. Com a caneta, os alunos escrevem uma vogal ou consoante (cartela de letras), uma sílaba (cartela de sílaba) ou uma palavra (cartelas de palavras).
2– Cubos de cartolina com letras e sílabas
Material: cartolina, tesoura, cola e caneta.
Modo de fazer: Desenhe o cubo na cartolina. Os alunos escrevem as letras ou sílabas em todas as faces do cubo. Recorte e monte o cubo colando as abas.




3 – Baú de guardados
Material: um caixote de papelão resistente, papel colorido (crepom ou outro), tesoura e cola.
Modo de fazer: Enfeite o caixote de papelão com papel, para transformá-lo no “baú”. Dentro dele serão guardados jornais, revistas, livros, etc.
4 – Varal
Material: Cordão (barbante grosso, fio de náilon, corda de varal, etc) e prendedores.
Modo de fazer: Arme o varal em um espaço da sala de aula, de preferência em um local que não prejudique a circulação dos alunos.
5 – Dado e tabuleiro
Material: Cartolina, tesoura, cola, canetas coloridas e revistas para recorte.
Modo de fazer: Desenhe o dado na cartolina. Recorte nas linhas pontilhadas e monte o dado colando as abas. Desenhe o tabuleiro em cartolina.



6 – Aquário e peixinhos
Material: caixote de papelão, cartolina, papel crepom, tesoura, cola e canetas coloridas.
Modo de fazer: Enfeite o caixote com papel crepom. Desenhe peixinhos na cartolina e recorte-os. Com a caneta colorida, escreva em cada peixinho letras (vogais e consoantes), palavras ou os nomes dos alunos.
7 – Mural para exposição de trabalhos
Os trabalhos produzidos pelos alunos merecem ser socializados. Além de propiciar a troca de experiências, o mural mostra a valorização do trabalho e incentiva o gosto pela produção.
8 – Explorando as regras da escrita
9 – Stop
Divida a classe em dois grupos. A partir de um sinal (apito, música, palmas), um dos grupos forma palavras com as cartelas de letras, enquanto o outro grupo observa e escreve as palavras formadas.
10 – Monte e desmonte
Divida a classe em grupos e distribua cartelas de sílabas. Cada grupo deve montar palavras com as sílabas, depois, desmontá-las formando palavras.
11 – Troca-troca de letras e sílabas
Divida a classe em pequenos grupos e distribua os cubos de letras. 
Escreva um conjunto de sílabas na lousa.
Os grupos devem formar palavras organizando as sílabas da lousa com sílabas formadas a partir dos cubos de letras. Sempre que necessário, os grupos podem trocar os cubos entre si para formar novas palavras.
12 – Troca-letra
Divida os alunos em pequenos grupos. Escreva uma palavra na lousa. Numa folha de papel, cada criança do grupo escreve a próxima palavra, mudando apenas uma letra de cada vez. Por exemplo: são escritas na lousa as palavras CASO, GOTA, MATO e, a partir delas, os grupos podem formar CASA/BOTA/GATO; CARA/BOLA/PATO/; VARA/MOLA/PANO, etc.
13 – Forca
Divida a classe em pequenos grupos e desenhe a forca e o pontilhado da palavra na lousa. 
Peça para um grupo dizer uma letra. Caso a palavra não possua a letra escolhida, passe a vez para o outro grupo. Quando um grupo acerta a letra, tem o direito de fazer mais uma escolha (essa escolha deve se limitar a duas vezes, para dar chance aos outros grupos).
A cada erro, uma parte do boneco é desenhada. Caso um grupo já suponha qual é a palavra, antes de completá-la, poderá arriscar. Se errar a palavra, será “enforcado” e sairá do jogo.




14– Adivinhação de nomes
Este jogo é bastante importante para os primeiros agrupamentos, pois propicia o contato entre os alunos que não se conhecem ou se conhecem pouco.
Providencie uma fita crepe e um lápis. Cada participante escreve seu nome em um pedaço da fita e a esconde debaixo do tampo de sua carteira. Todos os alunos se levantam e sentam em círculo no meio da sala. O professor diz um dos nomes dos alunos e escolhe quem vai procurar. A cada nome correto encontrado, ele é escrito na lousa, com participação da classe toda.
Assim, todos os alunos podem fixar os nomes dos colegas da classe.
Este jogo pode ser variado, mudando-se a natureza da palavra escrita na fita. Pode-se por exemplo, escrever nomes de animais, de flores, de comidas, etc.
15 – Brincadeira do senta e levanta
Ao reconhecerem as letras do seu nome, os alunos devem sentar e levantar. Por exemplo: “Levantem-se todos os alunos que tenham o nome começado com a letra M... que tenham a letra R no final do nome... que tenham A no nome...”,etc.
16 – Jogo das carteiras
Ao sinal de uma música ou apito, cada criança procura sentar-se na carteira onde o professor colocou seu nome.
17– Pescaria
Coloque dento do aquário os peixinhos com o nome dos alunos. Cada criança deve pescar um peixinho e, depois de identificá-lo entregá-lo ao dono do nome. Num segundo momento, esta atividade poderá ser aproveitada com palavras mais complexas e até mesmo com frases e períodos.
18 – Decifre o enigma
Divida a classe em dois grupos. Cada grupo deve confeccionar um “cartaz enigmático” para o outro grupo decifrar. Por exemplo, no cartaz podem vir desenhos e frases sobre um animal enigmático, que o outro grupo deve decifrar. 
Quando o nome estiver decifrado, incentive os grupos a criarem histórias sobre o enigma descoberto.
19 – Gincana com o baú de guardados
Divida a classe em grupos. Cada grupo será identificado por uma fita, de diferentes cores, amarrada no pulso.
Os alunos sentam-se em círculo e o Baú de Guardados é colocado no meio da sala. De olhos vendados, um aluno retira um objeto do baú e tenta adivinhar o que é, enquanto seu grupo lhe dá “dicas” sem dizer diretamente o que é. Cada aluno pode fazer até três tentativas. Se o aluno acertar, o objeto é retirado do baú e o grupo escreve o nome do objeto na lousa. O grupo que acertar o maior número de objetos e a escrita dos seus nomes será vencedor da gincana.
20 – Jogos com dados, tabuleiro e marcadores (botões)
O tabuleiro e o dado são excelentes materiais, pois propiciam muitos jogos. Ao desenhar o tabuleiro, você pode criar uma série de situações de escrita formulando regras de ultrapassagem de obstáculos.
21 – Formação e transformação de frases
Divida a classe em grupos. Distribua cartelas de palavras para cada grupo. Os alunos devem organizar frases com as palavras das cartelas e copiá-las no caderno. Quando todos terminarem de escrever, um grupo faz ditado das frases para o outro, que vai, agora, copiar as frases mudando a entonação (afirmação transforma-se em interrogação e vice-versa).
Retirado do Blog Navegar-Proinfo
Inspiração By Além da Alfabetização

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